Somos o Espaço Onde Vivemos

A nossa casa é um reflexo do nosso estado emocional. Tal como é natural que mudemos de casa (ou mudemos a casa) algumas vezes na vida, também o nosso estado interno passa por diversas fases – mais ou menos tranquilas e harmoniosas, mais ou menos organizadas, mais ou menos funcionais e pontenciadoras dos objectivos e resultados que pretendemos atingir.

Numa primeira análise, pode parecer estranho e até esotérico que a nossa casa possa funcionar ao mesmo tempo como um elemento curativo ou prejudicial. Esses impactos podem observar-se na nossa vida social e familiar, saúde física, psicológica, na nossa vida social, familiar e até na nossa vida profissional e saúde financeira.

Quer exemplos?… Uma casa repleta de objectos acumulados e sem utilidade, móveis atulhados em que o simples abrir de uma porta pode dar origem a uma avalancha, roupeiros e gavetas onde nem sequer se sabe qual a proporção de roupa que serve ou não e onde se pode testemunhar a história da moda desde a guerra do ultramar, zonas de circulação atravancadas com caixas e caixinhas e sacos e saquinhos, janelas que não abrem porque estão estragadas ou exigem GPS e que se afaste uns 20kg de tralha para lá chegar…

Tudo isto dificulta muito a limpeza e a circulação do ar, pelo que vai acumular pó, humidade, fungos, maus cheiros (e até más recordações!…).

Resultado:

  • o ar que respiramos dentro da nossa própria casa não é de todo o mais saudável;
  • o impacto visual do caos e da desordem é meio caminho andado para que nos sintamos irritados à procura de uma coisa que só vamos encontrar no dia em que já não precisamos dela, ou até mesmo depois de já termos ido à pressa comprar outra igual…ou encontar a prescrição daquele exame importante, marcado há semanas…e que era ontem!!
  • “Não ligue à desarrumação!” é aquela frase que gostariamos de não ter que dizer quando recebemos visitas (mais ou menos inesperadas…);
  • Acordar de manhã e ver que temos que lavar loiça para termos onde preparar e tomar o pequeno almoço;
  • Abrir o roupeiro e fazer uma busca pela camisola que afinal está no estendal…há 5 dias!!
  • Se calhar ficamos por aqui…não é verdade?

Já agora, quanto vale o metro quadrado da sua casa e quanto é que está a pagar para guardar coisas inúteis…?!

Com tudo isto, não defendo que uma casa deva ser uma espécie de museu onde não se pode tocar em nada, ou um espaço asséptico que mais faz lembrar um bloco operatório. Nada disso! O termo Lar existe precisamente
para diferenciar um simples abrigo que nos oferece protecção e segurança, de um espaço que nos proporciona conforto, paz, harmonia e estabilidade. A nossa casa deve ser vivenciada como uma verdadeira relação de amizade – dar e receber , estimar e cuidar com amor e respeito!

E o que fazer se se quer efectivamente mudar e não se sabe como ou por onde começar?

Pedir ajuda profissional!

MUDE Home & Lifestyle
Transformamos espaços em sorrisos!

Photo by Paige Cody on Unsplash